quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Mais algumas fotos do Encontro

As fotos apresentadas na postagem anterior foram feitas por Cléber Paradela e Sumie Yokota (Tesoureira do Setor Sudeste). 









quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Encontro Anual 2019

Sempre postamos fotos e uma descrição do nosso Encontro Anual, que neste ano foi realizado no dia 27 de julho na casa de Sylvana Zein.

Desta vez foi mais fácil, pois Cleber Paradela esteve presente ao Encontro e postou em seu blog uma detalhada descrição de tudo o que aconteceu, com farta documentação fotográfica. Decidimos, portanto, usar o mesmo material, com pequenas adaptações, até porque dá a visão de uma pessoa que esteve pela primeira vez em nossa reunião.


Obrigada, Cleber Paradela.


Domingo, 28 de julho de 2019

UM DIA DE GRANDES EMOÇÕES

Recebi o convite já há meses, mas não imaginava que estaria em SP na data. Assim consegui aderir. Nesse sábado, antes das 8 h coloquei o carro na Rodovia Bandeirantes. Com o santo waze, peguei o endereço e o resto é com ele. Serão 145 km.


Nas estradas paulistas isso é mole a velocidade permitida de 120 km/h. São mais de 25,00 de pedágio, mas não tem as curvas da morte do belvedere na chegada de Muriaé, a curva da "tombadeira", a da "pratinha", as horrorosas pistas mortais da BR 116 próximo a Miradouro...



E cá estamos, em Piracicaba. Pelo  endereço que João Guimarães me deu é aqui.



Deixando de suspense, vim participar de um Encontro Anual  de Granberyenses do Sudeste de SP, ou seja, de ex-alunos do Instituto Granbery da Igreja Metodista, em JF.  Vou fazer a minha inscrição.




O sorriso do amigo Tiago Maia já compensou minha viagem.


O encontro aconteceu na casa de Sylvana. Ela foi esposa do inesquecível Dr. Elias Boaventura, ex- Reitor da Universidade Metodista de Piracicaba e uma referência entre os educadores nacionais. Uma figura humana fantástica, conhecido pela forma contundente com que defendia aquilo em que acreditava. Esse "fera" era natural da nossa vizinha cidade de Coimbra. Com certeza o seu mais ilustre cidadão.

Nas reuniões e concílios em que participei, quando Elias pedia a palavra eu logo pensava: lá vem bomba. Sylvana foi sua grande parceira.




Essa pessoa eu conheci agora. Ela é a pastora Laurilene, da Catedral Metodista de Piracicaba, juntamente com o seu marido, Rev. Osvaldo Elias, e com detalhe que enriquece o seu curriculum: foi pastora da Igreja Metodista da Barra, em Muriaé, e nessa condição pastoreou também a Congregação Metodista em São Domingos, uma comunidade de Belisário.


Vamos à abertura do evento. A querida Suzana Maia é a Presidente da Associação de Granberyenses do Sudeste Paulista, promotora desse encontro.

Praticamente, todos aqui fazem parte de minha história de vida. Ela foi contemporânea minha e de Mírian na Metodista Central, em JF, juntamente com o namorado, depois marido, Dr. Almir Maia, ex-Reitor da Universidade Metodista de Piracicaba e uma referência entre educadores brasileiros.







Essa a programação do dia.




Em cada um desses encontros há a abordagem de um tema. Neste a opção foi pelo debate em torno da água. A abertura da devocional se deu com esse cântico.




E os pastores Osvaldo Elias e Laurilene conduziram a Festa do Ágape ou Festa do Amor, uma bonita cerimônia, que não se confunde com o Sacramento da Eucaristia, mas guarda semelhança. O pão simboliza o sustento que vem de Deus e a necessidade de nos solidarizarmos com o outro na partilha. A água também é servida, essencial que é para a vida na terra, simbolizando também a pureza.



Mais do que nunca as preocupações se voltam, em todo mundo, 
para a água. Isso será bem discutido aqui.




E todos participam dessa celebração, recebendo o pão e a água.


O que não se dá em copinhos descartáveis, como de costume. Todos ganharam de presente uma caneca de latão, para esse ato, e para utilizá-la daqui por diante, em substituição aos descartáveis.



Com o título O Corpo Humano e a Água, os professores e pastores Ely Éser e Sérgio Marcus Pinto Lopes conduziram uma reflexão  com 5 questões por eles levantadas. A democratização do uso da água, que tem o seu volume definido na terra, enquanto a população cresce, quais as possíveis alternativas para se evitar a sua escassez num futuro próximo, como equacionar o uso econômico da Amazônia sem destruí-la pela produção agrícola e pela pecuária de corte desenfreada, o que fazer diante dos milhões de hectares desmatados nas florestas tropicais com dizimação de espécies e finalmente, como agir contra o uso desenfreado do plástico.


Ambos têm uma grande contribuição oferecida à Igreja Metodista
Rev. Sérgio, doutor na área de educação, foi Reitor do Granbery 
e o Rev. Ely Éser  foi um grande professor da Faculdade de Teologia 
e da UNIMEP, sendo doutor em Novo Testamento. Uma autoridade
da Teologia Metodista.



O querido amigo, Rev. Tércio fez uma homenagem ao Ábner Ramos, o queridíssimo "Biné", granberiense que faleceu esse ano. Também foi reverenciado o nome de Wilson Guerriero, outro ilustre granberiense, que se despediu de nós.




Também se manifestou o Rev. Santana. Que satisfação reencontrar esse amigo dos Paradelas, ex-colega de meu pai! Tem uma trajetória de vida muito bonita. Muito pobre, um humilde engraxate, portador de uma bela voz, foi desafiado pelo Rev. Firmino (veja aí, Henrique, mais uma de seu pai) a ser pastor metodista. E fez isso muito bem, tendo também trabalhado por 15 anos no Ministério da Justiça, em Brasília, na defesa da igualdade racial.



Grande Dr. Netcliff, médico em SP, que está sendo agraciado com o 
 "G de Ouro", como reconhecimento pela sua relação com o Granbery, onde foi professor a partir de 1969, exatamente no ano que lá entrei como aluno do internato, no 1° Científico. Ele ingressou na Igreja Metodista em Carangola, onde também nasci, no ministério de meu pai. Ele e as irmãs conviveram com meus irmãos mais velhos, naquela cidade.




É muita emoção, é muita gente querida que faz parte de minha 
história de vida.


Rev. Sérgio faz doações de medalhas e do "G de Ouro" que 
seu pai, que se tornou médico, ganhou como atleta do Granbery. 
Irão para o Centro de Documentação e Pesquisa – Acervo 
Almir de Souza Maia.


Sempre emocionante cantar o hino em referência ao sino,
 que regulava a vida dos alunos do internato.

sino de manhã cedo
Faz a moçada levantar
Leva à classe, à mesa, aos campos,

Depois faz "tudo" ir deitar.
E o Sino sempre a bater,
Faça frio, faça calor,
Dirije a turma inteira
Pensando que é Reitor.

Bate sino até cansar,
Toque sino até quebrar...
Sinto um arrepio
Porque já faz frio...

Bate inda mais, toque inda mais
Hás de arrebentar...

............
............

O sino se encontra, atualmente, na sede da Associação dos Granberyenses, na Rua Batista de Oliveira, defronte ao Colégio.


 Parabéns aos organizadores desse encontro.



E à dona da casa.


 Foto oficial


Estes são os alunos que saíram do Granbery e ingressaram na Faculdade de Teologia. 


Após o encerramento da pauta prevista para o dia, foi servido um belo almoço preparado por Sylvana que, 
como boa descendente de libaneses, preparou uma comida típica das arábias.



  E muitos ganharam brindes em um sorteio.




Reverendo Santana e eu ainda recebemos homenagens pelos nossos aniversários. Ele dia 26 e eu na data do encontro, dia 27. Com direito a soprar velas.


O Reverendo Tércio faz uma oração de despedida. Confirmando a íntima relação com essa turma, a 
primeira paróquia do Rev. Tércio foi a recém-criada 
Igreja Metodista Bispo César Dacorso, em 
Cachoeiro de Itapemirim, nos anos 60, por ação de 
meu pai, então pastor da Igreja Central.


Caminho de volta para SP, onde cheguei às 17 horas.