quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Depoimento

Cibele Paradela nos enviou um depoimento sobre sua participação na Semana Granberyense, bem humorado, mas cheio de emoção.

Queridos amigos e amigas:

Em primeiro lugar, quero parabenizar a Associação dos ex-Alunos pelo excelente trabalho, empenho e dedicação. Sei que toda a programação foi muito bem pensada e planejada.  Bem, participei com muita alegria da Semana Granberyense deste setembro de 2014. O desfile de sábado foi emocionante. Eu e meu grupo dos “Anos Dourados”, ex-alunos das décadas de 70/80, cantamos o Hino do Granbery, no campo, abraçados. Como disse no outro e-mail, não nos víamos havia 37 anos. Foi aquela choradeira. Lembramo-nos daquelas tardes nas quadras, dos treinos, das aulas, da nossa amizade. Eu jogava vôlei e fazia atletismo, como muitos dos que estavam presentes. Naquele tempo, todo mundo praticava algum esporte no Granbery.


 
E lá Fomos nós pela Barão de Santa Helena, para conversarmos mais. 
 
 
O Grupo Anos Dourados,  passou a tarde junto para matar as saudades. E quem apareceu por lá?  A nossa professora de Português, Maria Altina, carinhosamente chamada de Tininha. Sobre ela, poderia fazer outro email, tamanha alegria, vigor, energia, carisma e tudo de bom que uma pessoa pode ter. Nossa tarde ficou mais feliz!
 
 
À noite, tivemos a Noite Granberyense, foram inauguradas as placas da Nova Biblioteca Almir Maia e do Salão Vittorio Bergo, no Auditório do Anexo I. E lá estava o pessoal do Setor Sudeste Paulista, de Piracicaba, para prestigiar o Prof. Almir Maia.


 
Em seguida, passamos para as outorgas do Mérito Granberyense. Foram homenagens bonitas e merecidas a duas contadoras de história Laurenza Maria Delgado e Leila Márcia Mafra Martins e a coordenadora da Educação Infantil, Mônica Duarte Bastos Ribeiro Dantas.
 
Senti muita falta daquele momento da hora da saudade. Eu sei que é preciso mexer na programação, inovar, pois a noite de sábado estava ficando esvaziada. A Marianna  me deu a palavra, para ler um texto da Marialva, aqui do Rio, que fez 60 anos de formatura. Não houve nenhuma homenagem para os formandos que completaram 50 e 60 anos de formatura. Uma pena! Isso dá trabalho, localizar as pessoas, mas não deveriam ter desistido. Eu acho que essas homenagens deveriam continuar. Deveria constar na programação esse momento, em que os alunos partilhassem suas histórias do Granbery. O Papinha fazia isso muito bem. Era só limitar o tempo de fala, para não ficar chato. É preciso inovar, mas sem deixar as tradições de lado. O Granbery foi muito importante para a maioria que passou por ali. Cantamos o hino do Granbery, mas não cantamos o hino do Sino. 
 
 
 E no sábado lá estava o NOSSO Grande Guerreiro, rev. Valdemar Trevenzoli, que completava 60 anos de formatura. Cheio de energia e disposição. E mais granberyenses de outras gerações. Família Maia, Rev. David Faria e, mais atrás, o nosso querido ex-reitor Arsênio, José Terror e Maria Helena, nossa querida ex-presidente da Associação dos ex-Alunos.
 
 
O culto de domingo foi bonito. Lino foi o pregador. Este ano os alunos participaram, cantando e encenando uma história. Teve até coral das crianças do Ensino Fundamental, com uma aluna tocando teclado. Muito bonito. É muito bom, pois assim essa criançada pode dar continuidade a este trabalho. A liturgia deve ser sempre vista com atenção, pensar nos hinos que os alunos do internato gostavam de cantar. 
 
Mas o ponto alto do culto foi, sem dúvida, um reencontro de dois ex alunos do Granbery. Arnaldo Mendes dos Santos (estudou em 1943/1950). Ele entrou para o Granbery com 9 anos de idade e Assede de Paiva Oliveira (estudou em1948/1952). Eles não se viam desde que saíram do Granbery. Reencontraram-se no culto do domingo, e se reconheceram. Nunca mais tinham voltado ao Granbery. Nossa querida Eloiza Elena comandou esse momento. O Sr. Arnaldo entrou muito emocionado. Fiquei preocupada com tanta emoção, mas seu filho lá estava dando aquele apoio. Falaram que o Granbery entrou na vida deles e nunca mais saiu. E ao se despedir, o Sr. Assede pediu que cantássemos "Conta as bênçãos".
Gente, foi muita emoção! Todos choraram ao ver aquelas duas pessoas, depois de tantos anos, ainda tão ligadas ao Granbery.

É isso, queridos amigos Granberyenses, essas são as bênçãos que eu quero contar. A de rever os meus amigos da adolescência, a bênção da saúde, a bênção da vida, que ainda me permite  viajar e participar de momentos como esses.
A Ele toda honra e toda a glória.
Saudações Granberyenses.  

Cibele Paradela










































































































































































 













































































































































 

Nenhum comentário:

Postar um comentário